A história da música ainda continua sendo um mistério, muitos historiadores e músicos bem renomados tentam formular suas teses com a melhor das hipóteses possíveis, mais mesmo assim ainda possui lacunas que só com a imaginação, ou estando presente naquela época, que podemos trazer, ou melhor , formular uma ideia sobre o nascimento da música.
Fonte; Youtube
Segundo o texto publicado por Fabio Manduca:
“Para se estudar a Música, é preciso antes saber o que é música. A música não pode ter nenhuma definição objetiva, pois ela conserva um caráter de abstração, o que a torna algo sem uma definição fechada ou precisa. Ela é uma arte sem corpo físico, ao contrário do que acontece com a pintura, escultura, literatura ou a arquitetura, daí sua abstração. Pode-se dizer que ela não tem um significado, mas o produz em determinados contextos; ou seja, só é possível entendê-la através do vínculo estabelecido entre a música e os contextos (sociais, culturais, físicos) a ela ligados.”
A palavra música vem do grego, que diga-se de passagem foi um marco para a “criação” da música, visto que o próprio nome vem de “Mousikê”, que em grego significa “A Arte das Musas”, que engloba também a dança e a poesia.
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática, 2000.
“A música existe e sempre existiu como produção cultural, pois de acordo com estudos científicos, desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas pela África, a música era parte integrante do cotidiano dessas pessoas. Acredita-se que a música tenha surgido há 50.000 anos, onde as primeiras manifestações tenham sido feitas no continente africano, expandindo-se pelo mundo com o dispersar da raça humana pelo planeta. A música, ao ser produzida e/ou reproduzida, é influenciada diretamente pela organização sociocultural e econômica local, contando ainda com as características climáticas e o acesso tecnológico que envolvem toda a relação com a linguagem musical. A música possui a capacidade estética de traduzir os sentimentos, atitudes e valores culturais de um povo ou nação. A música é uma linguagem local e global.
Das grandes civilizações do mundo antigo, foram encontrados vestígios da existência de instrumentos musicais em diferentes formas de documentos. Os sumérios, que tiveram o auge de sua cultura na bacia mesopotâmia a milhares de anos antes de Cristo, utilizavam em sua liturgia, hinos e cantos salmodiados, influenciando a cultura babilônica, Caldéia, e judaica, que mais tarde se instalaram naquela região.
A cultura egípcia, por volta de 4.000 anos a.C., alcançou um nível elevado de expressão musical, pois era um território que preservava a agricultura e este costume levava às cerimônias religiosas, onde as pessoas batiam espécies de discos e paus uns contra os outros, utilizavam harpas, percussão, diferentes formas de flautas e também cantavam. Os sacerdotes treinavam os coros para os rituais sagrados nos grandes templos. Era costume militar a utilização de trompetes e tambores nas solenidades oficiais.
Na Ásia, a 3.000 a.C., a música se desenvolvia com expressividade nas culturas chinesa e indiana. Os chineses acreditavam no poder mágico da música, como um espelho fiel da ordem universal. A “cítara” era o instrumento mais utilizado pelos músicos chineses, este era formado por um conjunto de flautas e percussão. A música chinesa utilizava uma escala pentatônica (cinco sons). Já na Índia, por volta de 800 anos a.C., a música era considerada extremamente vital. Possuíam uma música sistematizada em tons e semitons, e não utilizavam notas musicais, cujo sistema denominava-se “ragas”, que permitiam o músico utilizar uma nota e exigia que omitisse outra.
A teoria musical só começou a ser elaborada no século V a.C., na Antiguidade Clássica. São poucas as peças musicais que ainda existem deste período, e a maioria são gregas. Na Grécia a representação musical era feita com letras do alfabeto, formando “tetracordes” (quatro sons) com essas letras. Foram os filósofos gregos que criaram a teoria mais elaborada para a linguagem musical na Antiguidade. Pitágoras acreditava que a música e a matemática formavam a chave para os segredos do mundo, que o universo cantava, justificando a importância da música na dança, na tragédia e nos cultos gregos.
É de conhecimento histórico que os romanos se apropriaram da maioria das teorias e técnicas artísticas gregas e no âmbito da música não é diferente, mas nos deixaram de herança um instrumento denominado “trompete reto”, que eles chamavam de “tuba”. O uso do “hydraulis”, o primeiro órgão cujos tubos eram pressionado pela água, era freqüente.”
Fonte:
Como surgiu a música:
https://mundodamusica2.wordpress.com/2011/05/13/como-surgiu-a-mussica/
A história da música:
https://pt.scribd.com/doc/14150959/Texto-A-Historia-da-Musica
Infoescola:
https://www.infoescola.com/musica/historia-da-musica/